Gestão de Custos
1. (Capítulo 6 – Controle de Gastos e os Custos Padrão – páginas 196-197) O Custo Padrão tem diversas acepções. No livro foram selecionados três que parecem mais importantes. Quais são elas? O que considera cada acepção? Quem é responsável pela elaboração do custo padrão? Em quais situações as informações de custo padrão são utilizadas?
Resp: As mais importantes são: Padrão Estimado; Padrão Ideal e Padrão Corrente. Os conceitos selecionados diferem entre si por refletirem diversos graus de rigor administrativo ou de expectativa gerencial. Quando, na determinação de um custo-padrão, essa expectativa gerencial é modesta e conservadora, isto é, quando a gerencia da empresa determina padrões comparativos tomando apenas por base a experiência históricas, sem incluir qualquer objetivo de melhor desempenho futuro e sem excluir, desses padrões, o efeito de ineficiências ou desperdícios facilmente evitáveis, tenho o custo-padrão estimados. Padrões determinados desta maneira são, obviamente, atingíveis sem qualquer esforço especial por parte do pessoal envolvido nas operações monitoradas. Nesse caso, tudo o que esse pessoal terá que fazer para evitar variações negativas contra os padrões predeterminados é deixar o barco correr, ou seja, manter as coisas como estavam. Não há nenhum desafio a ser cumprido, nenhum incentivo à melhoria do desempenho ou a redução dos seus gastos.
Inversamente, quando a expectativa gerencial é excessiva e os padrões de gastos são desenvolvidos em bases estritamente teóricas (padrões de laboratório), sem qualquer consideração quanto às reais possibilidades de a empresa vir a concretizar as melhorias de desempenho pressuposto nos padrões fixados, temos custos-padrão ideais. Esses padrões são, na verdade, irreais sob o ponto de vista de controle e de decisões gerenciais. Não apresentam, também, incentivo adequado a maiores esforços por parte do pessoal encarregado das operações que se pretende monitorar, uma vez que esse