alfabetizaçao
Eliza Rocha
Graduandas do 2° Período de Pedagogia
“Algumas questões de linguística na alfabetização”, artigo publicado na revista UNIVESP da universidade estadual paulista “Túlio de Mesquita Filho” Unesp. Por Luiz Carlos Cagliari; professor universitário brasileiro que atua no campo da linguística com especialidade em fonética.
Este artigo o autor faz um balanço do que é essencial ensinar e aprender na alfabetização destacando três pontos principais: 1. A fala e a criança; 2. A escrita e a criança; 3. a escola e a criança.
1. A fala e a criança.
O autor afirma que os alunos tem uma experiência de anos como ouvintes e falantes de uma língua. O professor precisa entender porque as crianças falam de determinado modo, respeitando essa característica e as ajudando a entender por que falam de um jeito e não de outro. A criança aprende a falar porque convive com outras pessoas que falam. A linguagem tem várias características, as crianças começam aprendendo mais a ouvir do que a falar, entendem mais do que falam, após certa idade ocorre o equilíbrio entre o que o falante entende e o que consegue falar.
Em um Brasil onde existem milhares de sotaques e formas de falar como, por exemplo, o estado do Espirito Santo, onde o verbo “pocar” pode ser utilizado para substituir uma palavra como por exemplo estourar, em outros estados esse “pocar” não teria sentido e no texto mostra que cada região e grupos diferentes apresentam uma maneira própria de falar, é preciso ter a orientação e saber o motivo de tal diferença para não ocorrer o erro, do professor corrigir o aluno mas não tendo o conhecimento que inicialmente ele aprendeu assim levando a turma inteira a zombar da criança que aprendeu que “pocou” é o certo e não o estourou.
É necessário respeitar as variações dialetais, o dialeto padrão fundamentalmente tem que ser ensinado, o incentivo a leitura nas atividades cotidianas ajuda e mostra como exatamente é escrita certas palavras
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