alca
O propósito desse artigo é tentar desmistificar a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas), e/ou todo o processo de integração econômica entre os mercados, como sendo o “grande vilão” da humanidade e o co-responsável direto, no futuro próximo, por promover o atraso tecnológico nos países em desenvolvimento.
A ALCA teve seu início em 1994, em Miami nos Estados Unidos. E o seu objetivo maior é a busca da integração das economias do Continente Americano (América do Norte, Central e do Sul) em uma única área de livre comércio. Assim, em primeiro lugar será buscado eliminar de forma progressiva qualquer restrição comercial, como as tarifas, as barreiras não-tarifárias, bem como outras medidas de efeito equivalente que restringem o comércio entre os países membros. Em segundo lugar, estabelecer regras jurídicas justas e claras capazes de promoverem os investimentos diretos na formação bruta do capital nos países participantes – através da criação de ambientes estáveis que protejam os investidores internos e não criando obstáculos dos investimentos externos (fora do hemisfério). Em terceiro lugar, garantir que os benefícios do processo de liberalização da
ALCA não sejam prejudicados por práticas empresariais anticompetitivas, como as políticas de dummping
. Finalmente, todo o processo de liberação comercial será negociado entre as partes.Tendo assim, diferentes cronogramas de liberalização comercial, o que irá facilitar a integração das economias menores e menos competitivas, sem perdas econômicas que possam comprometer a sustentabilidade política e econômica dos países. Cabe ressaltar, que A ALCA não está impondo nenhum acordo aos países, o que está acontecendo são negociações específicas, ligadas a determinados setores estratégicos dos países que participam do acordo.
Quando refiro-me à ALCA, não estou falando, somente, da integração entre o Brasil, os
Estados Unidos, Canadá, México. A ALCA