Agitador de fluídos

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

AGITADOR DE FLUÍDOS

CAXIAS DO SUL
2012
Introdução

Esse trabalho tem como objetivo demonstrar o funcionamento e materiais utilizados para o construção de um agitador para tanques de fluídos. Este componente trabalha em condições adversas, onde deve haver boa resistência mecânica devido a viscosidade dos fluídos no qual opera. Além dos fatores mecânicos deve suportar também ambientes em que a composição química do fluído pode vir a agredir as partes do conjunto.

FUNCIONAMENTO GERAL DO AGITADOR

Trata se de um agitador operando em temperaturas de aproximadamente 2ºC, com a finalidade de evitar o acumulo de gelo ao redor dos tubos de serpentinas submersas em um tanque com fluídos, com o turbilhonamento o líquido refrigerado circula em todo o reservatório com a temperatura muito mais bem distribuída, possibilitando assim que a serpentina continue tendo um bom coeficiente de troca térmica, devido ao fato de o gelo que acaba se acumulando ao redor dos tubos funciona como um “isolante” da troca térmica.
Este agitador deve ser dimensionado para suportar uma velocidade de giro de aproximadamente 1400 RPM (em condições extremas), ligado a um inversor de frequência, sua velocidade pode ser controlada em função da diferença de temperatura no tubo e nos extremos do tanque. Além deste fator deve ser levado em consideração que esta peça (de aço) estará ora submersa na água e ora exposta ao ar, o que leva a rápida oxidação.
Por fim devemos lembrar que a tanto a hélice, quanto os demais componentes sofrem desgaste mecânico e forças adversas, dependendo do meio em que estarão operando. Pois o motor que na maioria dos casos está dimensionado para as piores condições tem força o suficiente para mover o componente em diferentes viscosidades do líquido (viscosidades estas admissíveis dentro do usual neste equipamento).

POLIA
A polia é confeccionada em ferro fundido cinzento (microestrutura