O continente africano é rico em sua diversidade. Não podemos classificar a áfrica como sendo uma só, mas diversas áfricas contidas em um continente. Cada país possui características próprias, com suas leis, constituições e formas de governos independente dos demais países. Sendo rico em costumes, ritos e línguas e religiões diferentes, com diversidades que deveria ser conhecida e respeitada. Mas, sempre foi alvo de exploração, que tem o processo de ocupação territorial pelas potências europeias em meados do segundo milênio, período que o continente era ocupado por inúmeras tribos de etnias distintas, essa ocupação se deu primeiramente pelos portugueses, que foram os primeiros europeus a ocupar o continente africano. Essa diversidade cultural, das sociedades africanas era basicamente oral, e suas tradições, história e religiosidade eram transmitidas através da fala, que tinham seus discursos fundamentados na oralidade. O aparecimento das literaturas de língua portuguesa na África resultou, por um lado, de um longo processo histórico de quase quinhentos anos de assimilação de parte a parte e,por outro, de um processo de conscientização que se iniciou nos anos 40 e 50 do século XIX,relacionado com o grau de desenvolvimento cultural nas ex-colônias e com o surgimento de um jornalismo por vezes ativo e polêmico que, destoando do cenário geral, se pautava numa crítica severa à máquina colonial.Através de uma pequena elite letrada, essencialmente branca ou mestiça, que eram compostos de funcionários públicos, pequenos comerciantes e jornalistas, surgiram, nas antigas colônias da áfrica as primeiras manifestações discursivas através do suporte escrito. Foi em solo angolano, que o primeiro movimento de intelectuais ocorreu, após a Conferência de Berlim, quando se inicia a efetiva colonização do solo africano, surge o movimento intitulado “Intelectuais de Angola” que ocupou a escrita jornalística do país nesse período. Sendo responsáveis pela difusão das ideias e pela