Afetividade
Esta pesquisa busca compreender a importância da afetividade no desenvolvimento e na aprendizagem da criança. Para falarmos de afetividade e cognição não podemos deixar de citar Henri Wallon, que contribuiu com seus estudos, no qual, afirma que a função tônica, a expressão emocional, o comportamento e a aprendizagem do ser humano dependem uma da outra. Concluiu-se que o sucesso da aprendizagem infantil se estabelece através de uma prática pedagógica que leve em consideração a criança como um ser com características e ritmos próprios, as quais contribuam para a vida afetiva pela satisfação encontrada nas atividades, e pelo alívio de tensões que permitem um clima de satisfação para o educando. Faz-se necessário um repensar por parte dos educadores em “como se analisar a criança”, compreendendo-a como um ser capaz de construir os seus próprios conhecimentos, ser criativo e autônomo, pois desta forma, entende-se à necessidade de ação, de movimentos de aprendizagem do educando.
PALAVRAS-CHAVE: Afetividade – Aprendizagem – Desenvolvimento Cognitivo.
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa busca compreender a relação entre a afetividade e o desenvolvimento cognitivo, mostrando a responsabilidade da família e dos educadores na formação da personalidade da criança. Este assunto tem sido muito discutido por professores, educadores e pais. A afetividade e a inteligência não são imutáveis, elas evoluem, são construídas e se modificam. De acordo com o período de desenvolvimento da criança, as necessidades afetivas se tornam cognitivas. Segundo Almeida (1999, p 63) ao mencionar Wallon ela observa que “são as emoções que unem a criança ao meio social: elas que antecipam à intenção e o raciocínio.” Ao estudarmos Henri Wallon compreenderemos que a motricidade tem uma dimensão psíquica, ou seja, o deslocamento no espaço é uma totalidade motora, afetiva e cognitiva. Outra questão que merece destaque é a questão do vínculo afetivo que se estabelece.