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Vik Muniz já fez uma Mona Lisa com geleia, um Che Guevara com feijão e um Frankenstein com caviar. Em outros trabalhos, ficou conhecido pela forma criativa com que usa sucata e lixo eletrônico para compor grandes retratos só identificáveis a certa distância, como na abertura da novela Passione (2010).
Um dos artistas brasileiros mais requisitados no Exterior, Vik apresenta sua primeira exposição em Porto Alegre. As mais de 70 obras de O Tamanho do Mundo, no Santander Cultural, não dão apenas uma amostra da produção que tem sido tão bem recebida pelo mercado. Oferecem também a chance de se conhecer um artista que, nos últimos 25 anos, enquanto ampliava sua inserção no circuito internacional e se tornava um nome cada vez mais afamado, seguiu experimentando e mudando, sempre com obras de comunicação imediata e que embaralham a percepção.