trabalho de arquitetura 1
FERNANDO MUNERON
JOSÉ FERNANDO
TIAGO SOARES
1. Breve descrição da obra.
Elaborado por Oscar Niemeyer, o Museu de Arte Contemporânea (FIG 1) é bem descrito visualmente como um edifício branco circular em forma de flor desabrochando de um cilindro que surge aparentemente da Baía de Guanabara. O museu em si possui 16 metros de altura e é dividido em seis setores e seu acesso se dá por uma rampa de concreto de 98 metros de extensão. Sua estrutura foi projetada para suportar ventos de até 200 km/h e para isto foram fabricados vidros especiais para o projeto. Seus quadros possuem perfis inclinados em 40 graus em relação ao plano horizontal. O espaço circundante à sala de exibição é utilizado como varanda numa tentativa de integração à Baía. Em seu subsolo encontra-se ainda um auditório para 60 espectadores e um restaurante, onde uma janela de exibição horizontal permite a visão da Baía de Guanabara.
2. Quais os desafios apresentados pelo projeto de edificação? Ele foi inovador? Por quê?
O grande desafio do projeto na época de sua construção (FIG. 2) foi tornar possível a leveza característica do trabalho inovador de Niemeyer em uma pesada estrutura feita exclusivamente de concreto armado, o que só foi conseguido através de alguns artifícios:
O espelho d’água de onde nasce a ‘flor’. Sendo este um dos elementos que compõem o passeio ao redor da obra, estabelecendo uma distância mínima para que sua arquitetura seja contemplada e garantindo que o museu esteja sempre diante do espectador.
Para criar uma cobertura de aparência leve utilizaram-se dois movimentos opostos. A sensação de continuidade das linhas abertas do perfil do museu é contraposta a um movimento de contenção. A cobertura constituída por um arco tracionado em rotação pousa suavemente sobre o museu contendo a tendência a abertura.
Um rasgo de vidro no subsolo que permite a vista do exterior com a função de soltar o volume do museu do cume do platô e fender o