Adolf Loos
LIVRO – História crítica da arquitetura moderna, Kenneth Frampton Adolf Loos, filho de um pedreiro, nascido em Brno, Morávia, em 1870. Recebeu formação técnica na Escola Real e Imperial do Estado, depois prossegue seus estudos na Faculdade de Tecnologia de Dresden.
Ao iniciar sua carreira, Loos projeta interiores e escreve artigos dos mais variados temas. Em 1908, publica um dos seus maiores textos “Ornamento e crime” no qual percebe-se claramente sua oposição aos artistas da Secessão Vienense. Um dos alvos constantes de Loos, até mesmo retratado sarcasticamente em seu texto “A historia de um homem rico”, foi Joseph Maria Olbrich.
De acordo com Adolf Loos, o ornamento era perda de tempo, algo desnecessário, a não ser para aqueles degenerados incapazes de encontrar a satisfação em algo primoroso. Porém, o que o torna tão contrario ao ornamento? Vejo isso como arte, e totalmente ligado a arquitetura, seja utilizado com alguma função ou simplesmente por gosto do artista.
E assim, todo esse sentimento anti-vienense fez com que até mesmo os seguidores convictos de Loos, os puristas, passassem a questionar tais ideias do artista.
Em 1898 quando escreve “A cidade Potemkin” Loos expõe uma problemática sobre a herança cultural aristocrata de um arquiteto, quando na verdade este veio de uma burguesia urbana não aristocrata. Posteriormente em seu ensaio critico, Architektur – 1910, viria a solução para tal problema.
Para Loos, tudo deveria estar ausente de ornamentação e com esse pensamento acabou antecipando a ideia de objet-type de Le Corbusier.
Por um bom tempo as criações de Loos foram restritas a conversão de interiores existente, com destaque para as lojas luxuosas que projetou em Viena. Já nos interiores domésticos sua expressão era bastante eclética misturando rusticidade confortável e austeridade monumental.
Embora fosse totalmente contrário ao ornamento, Loos tinha predileção por metais nobres, mas o uso