Adolescente infrator
“ O valor da vida não pode depender de nossas concepções, não é relativo, é absoluto e lhe foi atribuído pelo Criador. Nada é desprezível no nosso mundo, nem as atitudes indignas do homem, pois, contrapondo-se ao bem, ressaltam a grandeza das atitudes nobres.” (Prof. Carlos Formigli)
O artigo aqui apresentado objetiva definir a as concepções que serão utilizadas na apresentação da pesquisa relacionada ao tema de adolescentes infratores, bem como apontar quais ferramentas serão usadas na condução e abordagem do tema, com posterior análise dos resultados.
Tem-se como foco estudar o processo de sociabilidade e de formação da subjetividade do jovem infrator.
E esclarecer entre outras, as seguintes questões: Qual o perfil do adolescente infrator? Qual o papel da família nesse contexto? Qual o papel da escola nesse aspecto? O Estado se responsabiliza pela proteção desses jovens?
A aplicação deste estudo será feita para uma verificação das formas de utilização dos conceitos de educação e cidadania como estratégia de diluição da repressão sobre os adolescentes infratores.
A escolha desse tipo de abordagem surge do interesse de, a partir das histórias de vida, entender melhor os processos de formação e socialização dos jovens infratores. O tema adolescente infrator é complexo, multicausal e carregado de emoções.
A medida adequada não é aquela que tem como referencial apenas a gravidade do delito, mas aquela que leva em conta, sobretudo, as necessidades do adolescente, seu perfil e suas chances de construir um novo projeto de vida (BANDEIRA,2006,p.10).
Diante destas questões levantadas é necessário fazer uma reflexão sobre as políticas públicas e sociais destinadas a solução do problema do adolescente em conflito com a lei, e a eficácia desta na construção de novas perspectivas aos jovens em risco social.
DESENVOLVIMENTO
1.METODOLOGIA
A temática abordada neste artigo versa sobre a figura do “adolescente