Admistrador
O processo de desenvolvimento industrial, intensificado a concorrência em todas as áreas, faz com que o empresário ataque decididamente a minimização de custos. Entre os tipos custos que afetam de perto a rentabilidade, é o custo decorrente da estocagem e armazenamento dos matérias que sem dúvida nenhuma, merece muita atenção.
Até alguns anos atrás, poucas eram as empresas que se preocupavam de modo particular com seus estoques. A guarda, a movimentação e a estocagem de matérias de responsabilidade exclusiva do almoxarifado, cujo setor de trabalho sempre foi considerado de menor importância, ficando, obviamente, em primeiro lugar a produção.
A grande e principal preocupação era minimizar os custos de fabricação através do aumento da produção; com o aumento da produção, os custos de fabricação baixavam, mas os problemas começaram a surgir na área de estocagem, porem houve também um aumento no consumo de matérias.
O movimento de entradas e saídas no almoxarifado e depósitos acelerou-se provocando confusão no fornecimento de matérias.
O custo de armazenagem, anteriormente, parecia pequeno ou sem importância e com pouca possibilidade de avaliação e de redução. Na realidade, esse custo era considerável, tendo-se em vista que representava uma parcela de grande eficácia para diminuir o custo total da empresa, e, consequentemente, era uma arma poderosa para enfrentar a concorrência.
A grande chave para o sucesso é encontrar a quantidade ideal de estoque que não onere custos de armazenagem nem de entrega, de forma a não haver produtos em falta quando o cliente procurar.
Para calcular o custo de armazenagem de determinado material, podemos utilizar a seguinte expressão:
Custo de armazenagem = (Q) T.P.I (2)
Onde:
Q = Quantidade de material em estoque no tempo considerado.
P = Preço unitário do material.
I = Taxa de armazenamento, expressa geralmente em termos de percentagem do custo unitário.
T = Tempo