Administração por objetivos
A APO surgiu a partir da década de 50 em função de exigências ambientais internas que as organizações passaram a sofrer. Cada autor desenvolve o seu modelo de APO. As características da APO, apesar das diferenças de enfoque dos autores podem ser basicamente definidas e genericamente como: estabelecimento conjunto de objetivos para cada departamento, entre o executivo e o seu superior; interligação dos objetivos departamentais; elaboração de planos táticos e planos operacionais, com ênfase na mensuração e no controle; sistema contínuo de avaliação, revisão e reciclagem dos planos; participação atuante da chefia; apoio intenso do staff, principalmente durante os primeiros períodos. O planejamento estratégico é o planejamento global e á longo prazo que orienta todo o sistema. Para tanto, deve ser desdobrado e detalhado em Planos Táticos, os quais são detalhados ainda em Planos Operacionais.
A APO é desenvolvida através de ciclos que variam conforme os autores e igualmente os esquemas de desenvolvimento de executivos.
Todavia, apresenta uma série de limitações ao lado das vantagens que proporciona. Torna-se necessária uma cuidadosa apreciação crítica, pois a APO não é um remédio para todos os males da organização.
Administração por Objetivos (APO)
A partir da Década de 1950, a Teoria Neoclássica deslocou a atenção antes fixada nas chamadas “atividades-meio” para os objetivos ou finalidades da organização. O enfoque baseado no “processo” e a preocupação maior com as atividades (meios) passaram a ser substituídos por um enfoque nos resultados e objetivos alcançados (fins). A preocupação de “como” administrar passou à preocupação de “por que” ou “para que” administrar. A ênfase em fazer corretamente o trabalho pra alcançar eficiência passou à ênfase em fazer o trabalho mais relevante aos objetivos da organização para alcançar a eficácia.
Origens da Administração por Objetivos
Seu aparecimento surgiu em 1954, quando Peter F. Drucker publicou um livro,