Administração Japonesa
A administração japonesa poderia ser classificada como um modelo de gestão fortemente embasado na participação direta dos funcionários. Em especial participação na produtividade e eficiência voltada para a tarefa, do que na linha gerencial das relações e desenvolvimento humanos desenvolvida e implementada principalmente pelos americanos. Não somente porque os índices de produtividade japoneses superaram os da maioria dos países ocidentais, a partir da década de 70, mas também porque as peculiaridades da cultura oriental infiltradas no comportamento organizacional, sempre provocam polêmica e discussões sobre a importância do aspecto cultural, refletido no caráter obediente e disciplinado do trabalhador japonês, como o fator condicionante do sucesso da administração e da aplicação das técnicas industriais japonesas.
O fato é que apenas vinte e cinco anos após a derrota na Segunda Guerra Mundial, que deixou o país completamente destruído, o Japão começa a invadir o mercado internacional com seus produtos mais baratos, confiáveis, sem defeitos. As empresas ocidentais se viram despojadas, primeiramente, dos mercados internacionais e gradativamente dos seus mercados internos. Pela primeira vez uma nação oriental ameaçava e efetivamente rompia com a hegemonia americana em alguns setores da industria, particularmente nos setores de eletroeletrônicos e automobilístico, este ultimo considerando a espinha dorsal do desenvolvimento da manufatura dos EUA, desde o lançamento do modelo T da Ford.
Princípios Gerais da Administração Japonesa
Satisfazer as necessidades dos clientes
Eliminar desperdícios
Melhorar continuamente
Envolver totalmente as pessoas
Organização e visibilidade
Coletivo prevalece sobre o individual
Emprego vitalício
Decisão compartilhada
Características Gerais da Administração Japonesa
Administração Participativa – participação dos funcionários no processo decisório, negociação de metas, trabalhos em grupo,