Administração japonesa
A década de 1980 trouxe consigo novas abordagens para a gestão empresarial. As empresas americanas estavam à vontade, não havia concorrência, eles tinham a concepção que seriam os únicos porque existia uma demanda no consumo, existia a oferta do produtor e a procura do consumidor, estava em situação confortável. Então eis que surgem as empresas japonesas revolucionando a indústria, com a tecnologia avançada e com um diferencial, uma nova forma de gestão, um jeito novo de administrar.
Requisitos para o surgimento da gestão japonesa
Como já vimos durante a década de 1980 as grandes empresas americanas foram surpreendidas pela competitividade de empresas tais como a Sony, JVC, Nissan, Toyota, entre outras. Tais companhias conseguiam ao mesmo tempo superar as empresas americanas em preço e qualidade, coisa impensável para os executivos da América. A Honda, por exemplo, desenvolvia automóveis a cada 45 meses, enquanto a gigante americana General Motors o fazia em 60. Como sabemos o tempo para desenvolvimento de produtos em setores como o automobilístico é fator crítico de sucesso em um ambiente competitivo e em um mercado comprador.
Neste cenário, podemos dizer que o surgimento da administração japonesa, tal qual a conhecemos pode ser creditado à busca de transferência de tecnologias das nações ocidentais mais avançadas. Nascida nos anos 50, em especial, na empresa automobilística Toyota Motor Company, idealizada pelo engenheiro Taichi Ohno, a administração japonesa teve seu início no chão da fábrica, nos setores operacionais da manufatura, com uma a filosofia que visava fundamentalmente evitar qualquer tipo de desperdício ou o termo nipônico muda, e depromover o melhoramento contínuo – ou kaisen.
Contexto sócio-econômico japonês
O Japão foi uma das nações mais prejudicadas com as guerras mundiais das décadas de 20 a 40. Ao final destes conflitos, nos anos 50, este país inicia sua reestruturação a partir do chamado plano Marshall, em que os Estados