Administração contemporanea
Título: Uma forma de organizar o passado para administrar o presente
David R. Hampton, em seu primeiro capítulo introdutório, começa descrevendo um caso, o da Companhia Hovey e Beard, a qual aborda e faz correspondência com os conceitos a serem elucidados posteriormente. Essa companhia fabricava brinquedos de madeira e esse processo passava por um setor, a de pintura dos brinquedos semimontados. Cada funcionário deveria executar a atividade à uma determinada velocidade calculada pelos engenheiros, e recebiam um bônus de acordo com um plano para todo o grupo até que atingissem padrões de produção determinados, recebendo um outro bônus só quando os ultrapassassem esse limite. Dessa forma, os pintores desmotivados, efetuavam o seu aprendizado de forma lenta e reclamavam que os ganchos estavam passando rápido demais. Essa operação, portanto, estava prejudicada pela ausência, pela rotatividade elevada de pessoal e moral baixo. Para solucionar o problema, os administradores se reuniram com os empregados para debater sobre as situações de trabalho. A partir de uma satisfação no trabalho por parte dos funcionários sobre as questões de operação e de como eles participavam das propostas de trabalho, controlando seus próprios ritmos de trabalho, a produção aumentou consideravelmente. Conceitos de organização e administração são então apresentados pelo autor. Uma organização é uma combinação intencional de pessoas e tecnologia para atingir um determinado objetivo e constituem-se de três partes: pessoas, tarefas e administração. A administração é a eficácia em obter e realizar os seus próprios recursos para atingir os objetivos e inclui planejamento, organização, direção e controle. Embora esses últimos itens possam significar tarefas racionais, reflexivas, na qual sugere o isolamento dos gerentes, na prática não é isso que ocorre. Conforme revela o autor, os gerentes fragmentam-se num imenso contato com pessoas diferentes da