Administração contemporanea
Neste capítulo apresentam-se os resultados da pesquisa bibliográfica desenvolvida em busca de teorias que ofereçam subsídios para a empregabilidade nos espaços de produção de serviços. Vai-se em busca das teorias convencionais de administração, para nelas se encontrarem referenciais para a empregabilidade. Depois, pesquisam-se teorias não usuais da administração, na tentativa de obter um referencial mais sólido para a empregabilidade do que aquele encontrado na teoria geral de administração. Entre as teorias serão discutidas a delimitação dos sistemas sociais, a organização em aprendizagem e as teorias sobre transformação organizacional. Ao final do capítulo, são apresentadas as categorias e subcategorias para a empregabilidade extraídas dos fundamentos teóricos.
4.1 As Teorias de Administração e a Empregabilidade
Considerando-se a importância para esta tese das teorias que tratam das organizações e sua gestão e a relevância dos objetivos definidos para esta unidade, abordam-se agora, de maneira sintética, os principais grupos de teorias administrativas. Pretende-se provar que as teorias convencionais de administração se fundamentam no mesmo referencial que deu origem ao emprego, sendo, na sua maioria, guias insuficientes, quando não inadequadas, para a empregabilidade. As exceções, quer das teorias, quer de autores, precisam ser identificadas, para, posteriormente, verificar-se em que podem auxiliar na construção do protótipo.
As teorias administrativas podem ser apresentadas segundo diversas classificações. A lógica adotada a seguir tem por base a classificação de Burrel e Morgan (1979) e, ainda, estudos de Clegg e Dunkerly (1980), Wren (1979), Aldrich (1979) e Weber (1944,1949,1978). No ordenamento deste tópico, adota-se a seqüência cronológica como um caminho para enveredar pela selva das teorias administrativas (Koontz,1964). Discute-se, na continuação, o declínio da organização de natureza burocrática, frente às