administracao contemporanea

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES – JACAREPAGUÁ
ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA
PROFESSORA: MARIA CLÁUDIA
GRUPO: CAROLINA GREG´ROIO, THYCIANE E EDUARDA COSTA

*** ESTUDO DE CASO 3: O QUE DEU ERRADO?

A empresa em que trabalho é um conglomerado fabricante de celulose e papel. Nossa matéria prima vem de grandes florestas artificiais, que fornecem um suprimento de certas espécies de madeira às várias fábricas do grupo.
As áreas de reflorestamento exigem muitos cuidados. Um deles é a limpeza periódica em volta das mudas, para que o crescimento das árvores não fique prejudicado.
Há pouco tempo, tivemos que fazer a limpeza de uma área recém-implantada no sul do Brasil. Para esta tarefa, recrutamos pessoal da periferia de uma grande cidade da região, por meio de empreiteiros de mão de obra temporária. Estes recrutam as pessoas, em geral desempregados, e as levam ao local de trabalho, apanhando-as no fim do dia. Nesse sistema, fazemos o pagamento diretamente aos trabalhadores e o empreiteiro recebe uma porcentagem sobre o total dos ganhos de “seu pessoal”.
Desta vez, estabelecemos tarefas e pagamentos diários e fixos para os trabalhadores. Eles deveriam limpar 100 pés (mudas) por dia, ganhando para isso um pagamento de R$100,00. Com esse sistema de pagamento, eles não tinham necessidade de trabalhar 08 horas por dia. 100 pés poderiam ser cuidados em 06 ou até menos horas, o que, efetivamente, começou a ocorrer.
Pensando em aproveitar melhor o dia de trabalho, eu e meus colegas fizemos uma modificação no sistema de pagamento. Em 1º lugar, aumentamos o pagamento de R$100,00 para R$120,00 pela mesma quantidade de mudas. Em 2º lugar, estabelecemos um prêmio de produtividade. O número de mudas cuidadas que superasse as primeiras 100 corresponderia a um pagamento adicional. Imaginamos que eles cuidariam de umas 20 mudas a mais diariamente.
O que aconteceu? Eles passaram a trabalhar o suficiente para receber apenas R$100,00. Trabalharam um número menor de horas e