Administração científica
CASO: A Administração Científica no Arsenal de Watertown
Uma das primeiras aplicações dos princípios de Taylor foi feita pelo exército americano antes da Primeira Guerra Mundial. O General William Crazier era o responsável pelas armas e suprimentos militares e pretendia utilizar os princípios da Administração Científica nas indústrias de munições no Arsenal de Watertown, onde se produzia e armazenava armas. Crazier contratou consultores para introduzir as novas técnicas científicas de administração, que identificaram 24 causas de ineficiência e desempenho precário, como falta de um sistema adequado de suprimentos, alterações administrativas, falta de coordenação do trabalho em diferentes locais, ferramentas inadequadas, tempo perdido em trocas e reparos de máquinas, atrasos na busca de materiais, custos adicionais de transporte entre locais e inabilidade de utilizar vantagens de máquinas e ferramentas. Craizer contratou Carl Brath, um seguidor de Taylor, para conduzir as mudanças no Arsenal. Barth analisou as práticas existentes, as maneiras de melhorá-las, padronizou as melhorias, introduziu pagamentos de prêmios aos trabalhadores e implementou os novos métodos na base dos estudos de tempos. Inicialmente, as mudanças foram bem recebidas pelos trabalhadores, que pareciam interessados nos prêmios de produção. Crazier ressaltou a enorme economia e os benefícios aos trabalhadores. Após três meses, Crazier tentou estender o sistema à fundição. Mas encontrou resistência. Os trabalhadores argumentavam que as novas técnicas eram uma ameaça aos seus trabalhos. E organizaram uma greve. Os sindicatos se envolveram, pois perceberam a tentativa de introduzir restrições à liberdade dos trabalhadores individuais e reduzir salários. Os congressistas americanos começaram a avaliar o sistema. Crazier verificou que o sistema de Taylor havia aumentado os salários em 25%. As economias anuais do Arsenal foram de US$ 240.000. O custo de produção