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O primeiro teorema do bem estar mostra que um mercado competitivo resulta numa eficiência de Pareto. Mas se há externalidades, o mercado competitivo perde esta eficiência. Sendo assim, uma externalidade é um benefício (positiva) ou um custo (negativa) imposto a alguém pela ação de outros sem compensação. Há a externalidade de produção (possibilidades de produção de uma empresa são influenciadas pelas escolhas de outras) e a externalidade de bens (o consumo de um influencia o bem estar do outro).
Uma das principais características da externalidade é ser uma falha de mercado, pelo qual há bens/produtos que as pessoas se importam e não são vendidos no mercado, assim como a fumaça de um cigarro ou uma casa tocando funk alto na vizinha de madrugada. Portanto, ela existe quando não conseguimos visualizá-la dentro do processo de produção, ou seja, ela ocorre quando é impossível atribuir preço sobre os benefícios ou malefícios causados por ela.
Exemplos de positivas são: educação, vacinação, melhores hábitos de condução no volante, uma propaganda bem feita na loja ao lado que faz chamar atenção às outras ao redor, dentre outros. Exemplos de negativas são: Poluição atmosférica, trânsito congestionado, fumaça de cigarro e afins, aumento dos seguros de carro devido ao alto índice de acidentes na região, um morador da vizinhança coloca música alta durante toda a madrugada, dentre outros.
Por esses motivos é fundamental a intervenção governamental para o controle dos direitos de propriedade, dos aspectos legais e dos mecanismos de preços, para que os efeitos destas externalidades sejam zerados e possamos viver numa sociedade com maior harmonia e custos sociais prevalecidos.
Exceção da Regra
As preferências quase lineares, conhecida como o Teorema de Coase, é o caso especial em que a externalidade independe dos direitos de propriedade, ou seja, independe da distribuição de renda. Sendo assim, as alocações eficientes em Pareto será uma linha