Adaptações estuarinas
•Criados pela interação das águas doce e marinha, tipicamente onde os rios adentram os mares ;
•Mistura instável de condições de água doce e salgada;
•Recebem alta concentração de nutrientes de drenagem terrestre das suas fontes de água doce e são ambientes altamente produtivos;
•A temperatura e a salinidade variam de acordo com a estação do ano e as marés.
OSMORREGULAÇÃO EM MOLUSCOS: O CASO DO BIVALVE
ESTUARINO
TROPICAL ANOMALOCARDIA BRASILIANA
(MOLLUSCA: BIVALVIA)
Michella de Albuquerque
Lima
Departamento de Biologia
Universidade Federal do
Ceará
Praia da Barra do rio Curu, Ceará.
Jenynsia multidentata
Ordem: Cyprinodontiformes
• São espécies eurióicas abundantes presentes ao longo de todo o ano;
• Apresentam inorgânicos; resistência
a
• Ambas espécies são eurialinas;
• Ambas são iteróparas.
poluentes
no estuário e orgânicos e
•Habilidade de engolir bolhas de ar em circunstâncias anóxicas; • Pseudobrânquias produção de anidrase carbônica (efeito de
Bohr);
• Pseudobrânquias comporta-se como glândula endócrina;
• Capazes de realizar fecundações sucessivas sem necessitar de novos reencontros com os machos para reproduzir.
Crustáceos eurialinos
•
Redução da concentração dos líquidos corporais até valores compatíveis com a função celular;
•
Redução da ingestão de água;
•
Redução da permeabilidade do tegumento;
•
Aumento da excreção de água através da glândula antenal;
•
Presença de sistemas de transporte ativo de solutos.
Os gastos energéticos para a manutenção de gradientes osmóticos iônicos são reduzidos
Apresentam dois mecanismos básicos para enfrentar o estresse osmótico:
• Regulação anisosmótica do fluido extracelular: balanço entre os fenômenos de efluxo e influxo de íons e água;
• Regulação isosmótica do fluido intracelular: mecanismos responsáveis pelo ajuste ativo da