Adaptações dos Peixes Para o Nado
Os vertebrados que nunca saíram da agua (ancestrais também nadantes) como os peixes são chamados de nadadores primários, cuja a evolução não os obrigou a adaptar-se ao meio terrestre. Porem, outros vertebrados são chamados de nadadores secundários, porque tinham um ancestral não-nadante e a seleção natural os obrigou a frequentar novamente o ambiente aquático (fato que não foi tão simples assim, e exigiu grande esforço para a adaptação. Esses seres nadantes, tanto primários quanto secundários possuem algumas vantagens quando estão na agua, tal como: velocidade, mergulhos para busca de alimentos ou proteção, resistência e manobrabilidade, e, todos esses vertebrados possuem adaptações que permitem a eles alcançar tais qualidades, tais como: quebra da resistência da agua, capacidade de impulsão em meio denso, controle de posição (vertical), manter a orientação e guiar o corpo. Cabe ainda aos nadadores secundários impedir que a agua entre no corpo por meio dos seus orifícios (nariz, etc), evitar os danos de colapso com gases, adaptar olhos e ouvidos para o meio aquático, modificar fisiologia de respiração e circulatória, controlar a temperatura corporal e adaptar a reprodução.
O arrasto era uma barrira a ser vencida por esses nadadores, já que o arrasto oferece resistência à locomoção do ser. A resposta para tal necessidade foi a adaptação na forma do corpo, passando a um formato fusiforme com redução de projeções externas. Esse formato anatômico reduz em muito o arrasto por atrito, além de contribuir em muito com a hidrodinâmica desses seres. Além disso, foi necessário um revestimento para tornar o corpo do animal “sem dobras” ou projeções que poderiam aumentar esse atrito. Assim, os peixes desenvolveram as escamas, que servem grosseiramente como um “verniz”, aplanando o corpo desses nadadores par um melhor desempenho na agua (seres que não