INTRODUÇÃO Neste pequeno relato, iremos apresentar o grande tubarão branco (Carcharodon carcharias), abordando seus hábitos e comportamento de ataque, muito embora Marcelo Szpilman (2005) e muitos outors pesquisadores, já tenham afirmado que esta espécie ainda é um mistério, pois ainda estão tentando desvendar o estilo de vida desses habitantes das profundezas, já que o difícil acesso e a necessidade de observação em seu ambiente natural sejam tão difíceis. Primeiramente faremos uma breve explicação e situalização com relação a estatísticas sobre ataques de tubarão em geral, buscando dismistificar e conscientizar a população tão assustada e temente, muitas vezes exageradamente e sem necessidade. Calcula-se que os tubarões existam há cerca de 450 milhões de anos, sem grandes alterações a nível da sua morfologia, o que sugere um bom nível de adaptação e evolução. Ocupam diversos nichos ecológicos, desde os mares tropicais aos oceanos Ártico e Antártico. Os tubarões exercem duas funções primordiais no ambiente marinho. Como predadores situados no topo da cadeia, mantêm o controle populacional das suas presas habituais e são um instrumento da seleção natural, ao predar os mais lentos e fracos. A hierarquia nos oceanos é basicamente determinada pelo tamanho; quando os tubarões se alimentam de animais e peixes doentes, feridos ou mortos, também contribuem para a manutenção da salubridade dos oceanos. De acordo com o Arquivo Internacional de Ataque de Tubarão (2007), das 400 espécies que habitam os ceanos de todo mundo, apenas algo em torno de 23 espécies já provocaram, comprovadamente, acidentes com o homem. Destas, o registros demonstram que 18 são perigossas e realmente podem atacar de forma não-provocada, inclusive no litoral brasileiro. A maioria das espécies só ataca o ser humano quando acredita que o seu território está sendo invadido, tal como faria com outro tubarão. Uma grande porcentagem dos ataques não provocados deve-se a um erro de identificação, que