Adaptação
EDUARDO RAMBO DE AVILA – 00218581
Adaptação
Capacidade de os seres vivos se adaptarem ao longo do tempo para que entrem em harmonia com o meio no qual vivem, aumentando sua chances de sobrevivência neste meio.
Um exemplo de adaptação é encontrado nos Ursos Polares (Thalarctos maritimos), que diferentemente dos outros ursos espalhados pelo planeta, apresentam uma espessa camada de tecido adiposo, a qual ajuda no combate ao frio e ao mesmo tempo no acumulo de energia, e a sua pelagem, que funciona como camuflagem, visto que o habitat deles é a neve. Esta espécie evolui dos ursos castanhos (Ursos arctos) e seu fóssil mais antigo data de 100000 anos, conforme Kurten, em Evolution of Polar Bears.
Estas adaptações favorecem o animal no período de hibernação, onde ele fica meses adormecido em cavernas, apenas se alimentando da síntese de proteínas e da reciclagem de resíduos metabólicos, atuando aqui a grossa camada de tecido adiposo, onde muitas proteínas são encontradas, e sendo ela mais grossa, ele consegue armazenar uma maior quantidade de energia.
Quanto à pelagem, como a neve é clara, ele até passa despercebido, já que o branco reflete muita luz e o habitat é quase que totalmente da mesma cor do animal.
Para se comprovar estas adaptações, podemos utilizar o método de colocar ursos de outros habitats lá, como por exemplo os ursos castanhos, que são de quem os polares evoluíram. O ursos castanhos como possuem pelagem escura se destacariam na neve, sendo assim suscetíveis a predação, como os ursos polares se destacariam em uma mata por exemplo, visto que são claros e as matas escuras. Os ursos castanhos também teriam dificuldades no que se remete a adaptação térmica dos ursos polares, assim passaram frio devido a pequena camada de tecido adiposo.