Adaptação

Princípio da Adaptação ao Treinamento

As adaptações biológicas são mudanças funcionais e estruturais em quase todos os sistemas, como o neuro muscular e centro nervoso, assim como nos elementos celulares e sub celulares que aparecem em função das atividades psicofísicas esportivas.
A capacidade de adaptação é a diferença individual de assimilação de estímulos, de mesma qualidade e quantidade de carga de treino, podendo ser determinada pela correlação entre organismo e ambiente e na predisposição hereditária e expressão genética.
A fase onde há uma melhor adaptação aos estímulos a que o organismo é submetido é fundamental para orientar os professores na aplicação de diferentes quantidades e intensidades de treinos, suas pausas e intervalos de recuperação dentro do planejamento desportivo.
Se deixarmos está fase de ótima adaptação passar, a realização do potencial genético não terá a sua melhor expressão. Pode-se registrar uma hierarquia de sequência temporal da adaptação nos indivíduos em crescimento e desenvolvimento:
Ø Distúrbio da Homeostase (Equilíbrio estável dos sistemas do organismo e o meio ambiente)
Ø Contra-regulação com maior amplitude da função
Ø Formação de novas estruturas celulares
Ø Ampliação do campo de estabilidade e do sistema a ele adaptado
Ø Reversibilidade do processo de adaptação na falta do exercício.

Os estímulos dos treinos devem seguir orientações fisiológicas, para não obter uma diminuição da capacidade de adaptação, seja pela falta adequada de recuperação ou pelo excesso de intervalo entre as sessões de mesma característica fisiológica.

Formas de Adaptação:

Os fenômenos de adaptação podem ser considerados sob vários aspectos:
Anatômicos (aumento de massa muscular, volume cardíaco e capitalização)
Fisiológicos (metabolismo e consumo máximo de oxigênio).
Positivo (adaptações que resultam numa melhor capacidade de desempenho pela aplicação correta das sobrecargas aos sistemas biológicos).
Negativo (má