Acidentes de trabalho
Data: 07/10/2013 / Fonte: Revista Proteção
Com um mercado crescente no Brasil e no Exterior, a indústria de alimentos vem trabalhando a todo o vapor nos últimos anos a fim de atender a ascensão das vendas no país e dos embarques de produtos para os cinco continentes.
O bom desempenho favorece a geração de emprego, impulsiona as exportações e engorda o faturamento das indústrias. Mas, por outro lado, aumenta a pressão no chão de fábrica por uma produtividade cada vez maior, o que, naturalmente, tem um efeito perverso para os trabalhadores: elevados índices de acidentes de trabalho.
Somente em 2011, os fabricantes de alimentos e bebidas somaram 57 mil acidentes em todo o território nacional, segundo dados do AEPS (Anuário Estatístico da Previdência Social 2011). O número coloca o segmento na liderança em número de ocorrências entre os principais setores da indústria no Brasil, o que justifica a preocupação de especialistas, Ministério do Trabalho e Ministério Público do Trabalho em relação à necessidade de se aprimorar a gestão de Saúde e Segurança do Trabalho nessas empresas.
O caminho para se garantir mais segurança é conhecido, mas ainda não totalmente explorado pela maior parte das empresas do setor. Para reduzir acidentes e doenças ocupacionais, as linhas de produção ainda precisam evoluir na adoção de pausas, na instalação de proteção de máquinas, no uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e na implementação de maquinário moderno, mais seguro e silencioso.
Os números das vendas da indústria de alimentação atestam o desempenho de um setor que só faz crescer. Em 2012, o faturamento das companhias do segmento somou R$ 431,9 bilhões, valor 12,7% superior ao do ano anterior, segundo dados da ABIA (Associação Brasileira da Indústria da Alimentação).
Com o avanço, o setor fez sua participação no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro subir a