resenha sobre documentário impactos fatais

O vídeo aborda as teorias raciais desenvolvidas na era vitoriana, a eugenia, o darwinismo social e o racismo científico, desenvolvendo a narrativa a partir da descoberta dos restos mortais encontrados no deserto da Namíbia pertencentes às primeiras vítimas do que ficaria conhecido como campo de concentração, 30 anos antes de o nazismo chegar ao poder na Alemanha. A obra foi dirigida por Paul Tickell é narrado por Sophie Okonedocada e foi produzida na Inglaterra. É composta de três partes.
Parte 1 – A cor do dinheiro: Este primeiro episódio traz uma relação entre os atos praticados por alguns dos maiores filósofos da humanidade e as diferenças humanas, onde se aborda dogmas do Velho Testamento, como “A Maldição de Caim”. Ainda aborda, entre outros temas, a Revolução do Haiti, a primeira revolução escrava bem sucedida da história. Traz uma visão de como o Haiti era uma grande colônia, considerada por muitos a mais rica das América, e logo após a revolução, com a independência dos escravos, passou a ser o país mais pobre do hemisfério norte. O alvo principal trás da exploração e escravização dos chamados "povos inferiores" foi a economia, e o que se conclui é que tentou-se, durante a história, apagar e cicatrizar os feitos e legados deixados pelo sistema escravocrata.
Parte 2 – Impactos Fatais: Esta segunda parte da série desenvolve teorias radicais e o racismo do ponto de vista científico. Mostra como Reino Unido acabou com povos na Tanzânia além 30 milhões de pessoas na Índia. Revela ainda como o Império Alemão já cometeu grandes genocídios em 1905, antes mesmo de Hitler, pois ficou provado que ele usou campos de concentração para exterminar povos inteiros na África. Mostra como as mortes em massa, correram o risco de serem esquecidas, visto que a Europa queria esconder este fato, apontando apenas Hitler como o vilão de toda história do continente.
Parte 3 – Um Legado Selvagem: A terceira e última parte do documentário mostra como nos EUA, onde havia a