academico
A ecologia sempre acompanhou a humanidade, desde os primórdios de seu desenvolvimento. O objeto de estudo da ecologia tem como unidade o indivíduo, a partir do qual vários níveis de organização se seguem. Indivíduos formam populações, que constituem comunidades, que formam biocenoses. Biocenoses podem compor os biomas, os quais constituem a Biosfera. Dentro deste amplo contexto, o ecólogo tem liberdade para investigar desde detalhes sobre uma população específica, (por exemplo, seus hábitos alimentares, taxas de crescimento, mortalidade, estratégias reprodutivas, defesa de território, etc.) até aspectos complexos dos ecossistemas, como suas características funcionais (produtividade primária, respiração, exportação de matéria, etc.) e estruturais (diversidade, densidade, dominância, entre outros). Esta última representa um ramo avançado da ecologia denominado de Ecologia de Sistemas.
A ecologia é uma ciência essencialmente interdisciplinar, ou seja, necessita de informações integradas das mais diversas áreas das ciências, como matemática, física, química, estatística, zoologia, botânica, bioquímica, entre outras.
Atualmente novos ramos da ecologia estão surgindo como a dinâmica de populações, ecologia humana, ecologia social, ecologia comportamental, ecologia matemática, entre outras. A abordagem política da ecologia tem crescido muito na última década, principalmente devido ao fato de que esta ciência é a que possibilita o entendimento das transformações causadas pelo homem no ambiente, e das suas conseqüências para a humanidade. O congresso mundial de meio ambiente, a ECO-92, a AGENDA 21, são exemplos