Abstracionismo
O abstracionismo refere-se às formas de arte não administradas pela figuração e pela imitação do mundo, ou seja, não representam objetos próprios da realidade concreta. Na verdade se utiliza das relações entre cores linhas e superfícies para produzir a realidade da obra. Sem depender dos sentidos ou de uma percepção sólida e estática das coisas, a arte abstrata procura expressar, transmitir e mostrar a qualidade e conteúdo de algo, sem forma definida. Não há na arte abstrata o objetivo de representar figuras concretas ou inerentes à realidade.
Origem
O abstracionismo nasceu através de experiências de artistas vanguardistas europeus que fugiam das normas acadêmicas, no início do século 20. O russo Wassili Kandinsky, falecido em 1944, é considerado pioneiro das obras não figurativas. Outro artista que ganhou grande destaque no cenário da arte abstrata do começo do século XX foi o holandês Piet Mondrian. A arte abstrata existiu desde o princípio da civilização, passando por algumas fases de maior ou menor aceitação. Hoje a expressão é mais usada para nomear a produção artística do século XX, produzida por determinados movimentos e escolas inseridos na arte moderna. Grande parte dos movimentos desse século concedia valor à subjetividade na arte, admitindo distorções de forma que se defrontava com a ideia do renascentista Giorgio Vasari e sua opinião a respeito do valor do artista. Ele acreditava que este valor devia-se a capacidade de representar a natureza com rigor.
Surgimento no Brasil
No Brasil, o abstracionismo surgiu na década de 1950, no século passado. Um dos primeiros pintores abstratos brasileiros foi Antônio Bandeira. Nomes como Iberê Camargo, Lygia Clark, Manabu Mabe, Ivan Serpa e o próprio Antônio Bandeira estiveram presentes na Primeira Bienal Internacional onde o abstracionismo começou a ganhar força. Cada vez mais, o abstracionismo começava a se firmar como expressão entre os artistas brasileiros. Novas descobertas eram