Abstracionismo

Assim como aconteceu na Europa, a arte abstrata brasileira veio no rastro do movimento moderno, cujo marco foi a Semana de Arte Moderna de 1922, marcando no País, a ruptura com as formas tradicionais de fazer arte. O abstracionismo surge Brasil no fim da década de 40 e desenvolve-se nos anos 50. Aqui adquire um significado de atualização cultural, de progresso e caracterizada pelo tom nativista, social e realista. Isso devido aos contextos histórico, político e cultural vivido no Brasil nesta época, que foi marcado principalmente pela propaganda desenvolvimentista governo do presidente Juscelino Kubitscheck, ou seja, crescer 50 anos em 5. Outra influência sofrida pela arte abstrata brasileira foi a fundação do Museu de Arte de São Paulo, em 1947, e dos Museus de Arte Moderna de São Paulo e do Rio de Janeiro, em 1948, já que sediaram grandes eventos com obras desse tipo. Um deles foi Primeira Bienal Internacional de Arte, no Museu de Arte Moderna, onde o abstracionismo já estava presente na mostra, causando interesse e espanto, já que essa foi praticamente a primeira exposição de grande visibilidade com arte abstrata. Porém o marco do abstracionismo no Brasil foi a Exposição Nacional de Arte Abstrata, realizada em 1953, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. A mostra reuniu mais de vinte artistas brasileiros ou residentes no Brasil, todos de alguma forma vinculados às tendências estéticas abstratas.
A história do abstracionismo no Brasil passa pela formação de grupos, principalmente dois. O primeiro deles foi criado na cidade de São Paulo no ano de 1952 e chamado ruptura, ele era formado por um grupo de artistas que se reunia para estudar o Abstracionismo. Com o passar do tempo o Abstracionismo começava a agradar, e a se firmar como expressão entre os artistas brasileiros, daí em 1954 surge o segundo grupo, esse na cidade do Rio de Janeiro de chamado, também possuía o mesmo intuito do ruptura. A arte abstrata no Brasil pode ser considerado um segundo