Abrandamento (remoção o de dureza)
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA – COORDENAÇÃO DE ENSINO TÉCNICO
Laboratório de Processos Industriais – QUI 3ª
Data da prática: 01/03/12
ABRANDAMENTO (REMOÇÃO DE DUREZA)
Belo Horizonte
1º Semestre 2012
1 OBJETIVOS - Aprender a realizar processos químicos de precipitação para o abrandamento da água dura e comparar por meio da volumetria de complexação a eficiência dos processos.
2 INTRODUÇÃO As águas naturais possuem certa concentração de íons dissolvidos em sua composição. Estando esses íons em grandes concentrações a água torna-se imprópria para uso industrial e em alguns casos para o consumo humano também. A soma da concentração de todos os cátions com exceção do sódio e do potássio equivale à dureza da água. Os principais íons associados à dureza da água são os íons cátion e magnésio. A presença desses na água ocorre de forma natural devido às características minerais do solo. A dureza das águas é dividida entre dureza permanente e dureza temporária. Sulfatos e os demais compostos de menor importância constituem a dureza permanente, sendo que essa não pode ser removida por aquecimento e pode provocar incrustações em caldeiras. Já os bicarbonatos constituem a dureza temporária, podendo ser removido pelo aquecimento da água. Os principais aspectos negativos apresentado pela dureza da água são os prejuízos causados pelo desperdício de sabão e incrustações em caldeiras. Entre as impurezas verificadas nas águas duras algumas reagem com o sabão, formando precipitados, o que impede a formação de espuma e prejudica a limpeza. A remoção da dureza pode ser dada por processos químicos de precipitação (sendo exemplos desse os métodos do fosfato e cal soldada) e processo iônico (tendo como exemplo a resina de troca iônica). O processo químicos de precipitação se dá por adição de cal (CaO) e carbonato de sódio (Na2CO3). A cal é utilizada para elevar o pH da água fornecendo a