troca iônica
Basicamente, as resinas de troca iônica são produtos sintéticos, que promovem a purificação da água a nível químico, com troca de íons contaminantes por íons inertes à solução. Quando colocadas na água, as resinas de troca iônica poderão liberar íons sódio ou hidrogênio (resinas catiônicas) ou hidroxila (resinas aniônicas) e captar desta mesma água, respectivamente, cátions e ânions, responsáveis por seu teor de sólidos dissolvidos, indesejáveis a muitos processos industriais. “Resinas de troca iônica são copolímeros sintéticos produzidos a partir de estireno e divinilbenzeno e que possuem grupos funcionais ativos capazes de adsorver cátions e ânions de uma solução e os substituírem por quantidades equivalentes de outros íons de mesma carga de acordo com uma escala de seletividade ou preferência iônica”, explica Osmar Cunha, líder da unidade de negócios de Tratamento de Água e Soluções de Processos da Dow América Latina. “A principal função das resinas de troca iônica é remover cátions e ânions de uma determinada solução aquosa. Em outros processos, como por exemplo, no processo de abrandamento da água, pode ser liberado sódio pela resina catiônica”, complementa o engenheiro e consultor técnico da Kurita, Pedro H. B. Moreira.
Segundo João Carlos Mucciacito, professor universitário e químico na CETESB, a facilidade ou dificuldade para a troca de cátions pela reação de troca iônica é dada pela série de Hoffmeister e Schoeller a seguir:
H+ > Rb+ > Ba++ > Sr++ > Ca++ > Mg++ > K+ > Na+ > Li+
Um exemplo clássico de resina trocadora de íons é a resina derivada do poliestireno: Nas posições meta o poliestireno, possui hidrogênio que poderão ser substituídos por grupos derivados do ácido