Resinas de Troca Iônica
DEPARTAMENTO
CURSO DE QUÍMICA - CROMATOGRAFIA
RESINAS DE TROCA IÔNICA NOME
Prof.
Curitiba
2013
1. Princípios e Definição
As resinas trocadoras de íons possuem uma ampla gama de usos, encontrando aplicações em diversas áreas da Química, como por exemplo em tratamento de águas, metalurgia, tratamento de resíduos nucleares, agricultura, indústrias farmacêutica e alimentícia e, em especial, no tratamento de água para caldeiras, visto que a troca iônica é o único método capaz de produzir água com a qualidade necessária para caldeiras a alta pressão. Comparativamente, enquanto os métodos de osmose reversa e eletrodiálise são capazes de desmineralizar uma solução com uma faixa de eficiência de 50 a 90%, a troca iônica consegue obter um valor de 99,99% no processo. Em um âmbito mais laboratorial, elas também encontram uso bastante variado, desde a conversão entre sais, remoção de impurezas e interferentes iônicos de amostras de determinações analíticas ou meios reacionais até catálise e dessalinização de soluções. Embora apresente diversos tipos de utilizações laboratoriais, essas resinas apresentam como princípio o fenômeno de troca iônica, amplamente observado na natureza, como por exemplo nos processos de formação de cavidades rochosas causadas por erosão, corrosão de estruturas metálicas e muitos outros exemplos presentes na bioquímica de plantas, animais e do corpo humano.
Trata-se de resinas de troca iônica produtos sintéticos de copolimerização entre, majoritariamente, estireno e divinilbenzeno (DVB), criando uma estrutura na forma de partículas esféricas com diâmetro entre 300 a 1180 µm e de porosidade variável, dependendo da quantidade de divinilbenzeno utilizada; uma pequena quantidade promove a formação de uma estrutura tipo gel, de baixa porosidade, enquanto que quantidades maiores levam à formação de uma estrutura de alta porosidade, com aspecto macro-reticular. A