Estudo para produção de biodiesel de soja através da transesterificação com o uso de resina de troca iônica.
8º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel
Estudo para produção de biodiesel de soja através da transesterificação com o uso de resina de troca iônica.
Bárbara Karolinne Silva Araújo Andrade (UFAL, bazkarolinne@gmail.com), Luana Calixto Cabral (UFAL, luanacalixtocabral@gmail.com), Vanessa Daiany Vieira Medeiros (UFAL, vanessa_daiany@hotmail.com),
Hemiryan Mayckhe Trazzi de Oliveira (UFAL, hemiryan@hotmail.com)
Palavras Chave: Biodiesel, Soja, Transesterificação, Metanol.
1 - Introdução
A utilização do biodiesel como fonte alternativa de energia apresenta algumas vantagens: é derivado de fonte renovável (biomassa), é biodegradável, parte do CO2 liberado é neutralizado no próximo ciclo de crescimentos das plantas que servem de matéria prima, entre outras.
O biodiesel é uma mistura de ésteres de ácidos graxos de cadeia longa resultado da transesterificação ou esterificação, sendo a primeira a mais freqüente. Nesta reação o triglicerídeo, que pode ser óleo vegetal ou gordura animal, reage com um monoálcool, metanol ou etanol, na presença de um catalisador, produzindo uma mistura de ácidos graxos e glicerol.
A transesterificação pode ser catalisada por sítios ácidos ou básicos, em meio homogêneo ou heterogêneo. A catálise heterogênea apresenta uma série de benefícios em relação à homogênea, como o fácil isolamento dos produtos da reação, conferindo-lhes um alto grau de pureza, além da possibilidade de regeneração e reutilização do catalisador.
Apesar de mais lentas, se comparadas às reações de transesterificação realizadas em meio alcalino, as reações realizadas em meio ácido detém a vantagem de o catalisador não reagir com ácidos graxos livres no meio reacional, além disso, são evitadas reações laterais indesejáveis, como as que culminam na formação de sabão.
Neste trabalho, foi avaliada a eficiência da resina de troca iônica Dowex DR 2030