aborto
A expulsão dum embrião ou dum feto antes de poder viver sozinho. No uso comum da palavra, costuma-se fazer a distinção entre o abortamento induzido e o abortamento espontâneo, sendo o primeiro definido como esvaziamento deliberado e induzido dum útero em estado de gravidez, e o segundo sendo considerado a interrupção acidental e inevitável da gravidez. A palavra hebraica sha·khál, significando ‘sofrer aborto’ Ler (Êx 23:26a). A Bíblia não faz esta distinção entre o abortamento induzido e o espontâneo; ali, os termos são usados num sentido mais amplo e intercambiável. O aborto inevitável ou espontâneo pode ser causado por acidente, doença infecciosa, estresse e tensão mental ou física, ou por uma fraqueza orgânica geral por parte da mãe.
Provocar deliberadamente o aborto por meios artificiais, pelo uso de drogas ou por intervenção médica, com o objetivo exclusivo de evitar o nascimento dum filho não desejado, é um grave delito à vista de Deus. A vida, como preciosa dádiva de Deus, é sagrada. Para temos uma idéia da gravidade do assunto Aborto analizemos outro texto: Ler (Êx 21:22,23) Por isso, a lei de Deus dada a Moisés protegia a vida dum bebê ainda por nascer contra mais do que apenas um aborto criminoso, pois, se numa luta entre homens uma mulher grávida sofresse um acidente fatal para ela ou o filho, “então terás de dar alma por alma”. Naturalmente, antes de aplicar essa penalidade, os juízes tomavam em consideração as circunstâncias e o grau de premeditação. (Veja Núm 35:22-24, 31.) Mas, dando ênfase à seriedade de qualquer tentativa deliberada de causar dano, certo doutor comenta: “O embrião capaz de viver, no útero, É uma pessoa humana, e, por conseguinte, destruí-lo é violação do sexto mandamento.”
Se perguntarmos a qualquer pessoa de sã conciência se ela deseja matar alguém a resposta mais provável é de que não, então porque mataria um ser que esta começando sua vida? É claro que tem os momentos de desespero por parte dos seres humanos veja o