Aborto: Proibição ou Legalização?
O aborto é uma prática realizada muitas vezes quando uma gravidez é indesejada. Sua possível legalização envolve questões éticas, sociais e religiosas.
Para a justiça brasileira, o aborto só é legalizado em três situações: quando fruto de estupro, quando põe em risco a vida da mulher, ou ainda, quando o feto é anencéfalo. Fora isso o aborto é crime. Porém, a sua aplicabilidade foge a estes três casos, sendo cometido muitas vezes quando a gravidez é indesejada, ou quando a mulher não sente- se preparada ou não possui condições financeiras para criar o filho.
O método abortivo, porém, traz sérias conseqüências. Quando não deixa marcas psicológicas, deixa seqüelas físicas se cometido de forma incorreta em clínicas clandestinas que se propõe a realizar o ato. A sociedade também, passa a olhar a mulher com maus olhos, pois parte desta se mostra contra ao aborto e a sua legalização.
A Igreja Católica, defensora da vida humana, considera o aborto m crime e afirma que somente Deus detém do poder de retirar a vida de alguém, não cabendo isso ao homem.
Portanto, a legalização do aborto deve ser bem pensada e repensada. Uma possível legalização poderá favorecer o aumento de clínicas despreparadas em realiza- lo, causando prejuízos a mulher. Deve- se investir em educação sexual, com a promoção de campanhas; e a ampliação dos métodos contraceptivos, para dessa forma, evitar uma gravidez indesejada.
A Decisão é da Mulher
Legalizar o aborto significa que nenhuma mulher poderá ser presa por esta prática e que o Estado estará obrigado a garantir assistência à saúde desta mulher na rede pública. Porém muitas pessoas e principalmente entidades religiosas acreditam que aprovar determinada lei significa um crime contra a vida e fazer apologia ao aborto.
A criminalização do aborto faz com que as clínicas clandestinas lucrem no comércio ilegal de abortamentos e milhares de mulheres morram por ano ao realizarem o aborto na clandestinidade, se houvesse a