Abordagens de ensino na educação da pessoa com surdez
Oralismo
Linguagem oral através da leitura orofacial e amplificação sonora, expressões através da fala. Não aceita outras formas de comunicações como gestos, sinais e alfabeto digital. A família tem o envolvimento principal, dedicando-se totalmente à reabilitação, em especial a mãe. Profissionais especializados, início precoce da reabilitação e o uso de aparelho de amplificação sonora (auditivo) são necessários para um bom resultado.
Comunicação Total
Defende a utilização de recursos lingüísticos tais como línguas de sinais e linguagem oral, aparelhos auditivos e códigos manuais.
A Comunicação Total acredita que a língua oral não é garantia de desenvolvimento da criança e valoriza a comunicação e interação, não restringindo apenas ao aprendizado de uma língua. Cabe a família a responsabilidade de valores e significados na formação de seu caráter.
Bilinguismo
Filosofia que acredita no aprendizado de duas ou mais línguas para a pessoa com surdez. Em princípio, o mesmo deve adquirir a linguagem de sinais e posteriormente ser alfabetizado na língua de origem. Alguns lingüistas defendem a idéia de que deve ser ensinada a língua de origem na modalidade escrita, descartando a linguagem oral.
Nesta forma de linguagem, os professores devem estar preparados, serem participativos e motivados para tornar fluente a linguagem com os alunos.
Posicionamento a respeito das abordagens:
A – Surdos em melhores condições em seu relacionamento com o mundo ouvinte:
Vejo a Comunicação Total para melhor relacionamento entre surdo/ouvinte, pois ele pode se comunicar com escrita, orofacial, sinais e alfabeto digital.
B – Surdo em melhores condições em seu relacionamento com os surdos:
Vejo a Comunicação Total como melhor forma de se comunicar com os surdos, utilizando sinais, escrita e alfabeto