2. Perspectiva histórica do trabalho judiciário
Falar de violência contra mulher não é algo novo e desconhecido, mas o que muitas não sabem é que esse problema tornou-se mais conhecido por volta de 20 anos atrás, mas já existia antes sem o consentimento do povo. Esse foi um dos temas mais importantes para o movimento feminista no Brasil na década de 80. Com a luta e pela ênfase no movimento feminista as mulheres que aproveitaram para denunciar mulheres agredidas por seus amridos, passaram a reivindicar do Estado uma posição contra esses homens, uma resposta dada pelo Estado foi a criação das Delegacias de Defesa da Mulher a qual a primeira no Brasil foi criada em 1985 em São Paulo.
Hoje a luta é que a proposta de criação da Delegacia da Mulher combatesse a violência contra a mulher , mas que essa não fosse a única opção que o poder judiciário para as mulheres.
Em 1988 com a lei 9099/95 criou os Juizados Especiais Criminais, o qual queria criar para a população acesso à justiça. Cabendo ao Juizado julgar crimes com pena máxima de 1 ano de detenção. Essa lei não foi criada especificamente para a violência da mulher mas nas Delegacias de Mulher as ocorrências quase que na totalidade a lei abrange
Algumas mulheres representantes de movimentos e participantes do Sistema Judiciário, relatam que com algumas mudanças que a lei sofreu em grande parte elas saíram perdendo, e ainda afirmam que se antes já era ruim o atendimento e respostas aos casos, após a lei ficou pior ainda.
A reclamação das mulheres em decorrência da lei, ocorre devido a lei propor medidas despenalizadoras que não condiz com o que as mulheres querem para seus agressores, mas muitas não esperam a prisão dos mesmo, apenas medidas severas.
Os movimentos das mulheres em buscam das penalizações no setor judiciário muitas vezes encontram barreiras, pois o mesmo poder é bastante tradicional e busca preocupar-se mais com as instituições sociais do que com a individualidade.
Pesquisa Teórica e de campo
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