Abordagem Contingencial
Teoria da Contingência
INTRODUÇÃO
A Teoria da Contingência enfatiza o mais recente estudo integrando na teoria da Administração; é sem dúvida a mais eclética de todas as teorias, pois além de considerar as contribuições das diversas teorias anteriores, consegue coordenar os princípios básicos da administração como: as tarefas, as estruturas, as pessoas, a tecnologia e o ambiente.
Chiavenato (1997) diz que a palavra contingência significa algo incerto ou eventual, que pode suceder ou não. A abordagem contingencial salienta que não se atinge os objetivos de forma eficaz seguindo um único modelo ou diretriz, ou forma pré-estabelecida para todas as circunstancias, mas sim através de diversas variáveis internas e externas.
Tudo é composto de variáveis sejam situacionais, circunstanciais, ambientais, tecnologias, econômicas; enfim diferem de diferentes graus de variação. Essa teoria enfoca as organizações de dentro para fora colocando o ambiente como fator primordial na estrutura e no comportamento das organizações que é um sistema aberto.
Há um aspecto proativo e não apenas reativo na abordagem contingencial: a
“Administração contingencial pode ser intitulada de abordagem de “se-então”. O reconhecimento, diagnostico e adaptação à situação são fundamentais para abordagem contingencial. Mas não são suficientes. As relações funcionais entre as condições ambientais e as práticas administrativas precisam ser constantemente identificadas e ajustadas”. (CHIAVENATO, 2000).
1. Origem
A Teoria da Contingência é a mais recente das teorias administrativas e marca um passo além da Teoria de Sistemas. É uma forma de pensar mais abrangente, orientada para a análise da influência dos fatores ambientais externos sobre o desempenho das empresas.
Surgiu em 1960, a partir de várias pesquisas feitas para verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas. Essas pesquisas pretendiam confirmar se as