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1.1. PLANETARIEDADE DO FENÔMENO RELIGIOSO
Certamente, todos nós, atentos aos mais diversos fenômenos culturais, quer da atualidade, quer do passado, percebemos como o fenômeno religioso marca sua presença, de modo universal e constante, não só no campo que lhe é específico, como, ainda, em muitos outros, históricos, políticos, sociais, artísticos, filosóficos etc.
Deparamos sempre com o fenômeno religioso, por mais que recuemos no tempo, desde as épocas líticas — o período paleolítico com a “domesticação do fogo”, as sepulturas, o enterramento dos corpos, as pinturas rupestres, os mitos e ritos dos povos caçadores, a crença na possibilidade da existência de uma outra vida; o mesolítico com a “domesticação das plantas alimentares”, os mitos de origem, os espaços sagrados e a mitologia da idade de ferro — até a época atual, da revolução industrial, das grandes descobertas científicas, da conquista dos espaços, da cibernética e da informática etc. Apesar da diversidade das culturas e civilizações, esse fenômeno se encontra constantemente presente, o mais das vezes como marco cultural.
A constatação da presença universal do fenômeno religioso leva o antropólogo Bronislaw Malinowski a afirmar que “não há povo, por mais primitivo que seja, em que não se veja a religião”. O pensador francês Henri Bergson TEXTO 08: FENOMENOLOGIA RELIGIOSA (Jorge Simões)
1.1. PLANETARIEDADE DO FENÔMENO RELIGIOSO
Certamente, todos nós, atentos aos mais diversos fenômenos culturais, quer da atualidade, quer do passado, percebemos como o fenômeno religioso marca sua presença, de modo universal e constante, não só no campo que lhe é específico, como, ainda, em muitos outros, históricos, políticos, sociais, artísticos, filosóficos etc.
Deparamos sempre com o fenômeno religioso, por mais que recuemos no tempo, desde as épocas líticas — o período paleolítico com a “domesticação do fogo”, as sepulturas, o enterramento dos corpos, as