66 anos da Declaração dos Direitos Humanos

Os 66 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
No próximo dia 10 de dezembro de 2014, a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 66 anos, pois foi adotada e proclamada na Assembleia Geral das Nações Unidas exatamente no dia 10 de dezembro de 1948.
No Brasil, conforme a Lei 10.741 de 1° de outubro de 2003, mais conhecida como Estatuto do Idoso, em seu artigo 1° destaca que para ser considerado idoso basta ter idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Assim, podemos concluir que, a Declaração Universal dos Direitos Humanos já é uma linda senhorita idosa, já que estará prestes a completar 66 anos. Mas oque essa jovem idosa tem para comemorar? Será que nestes anos todos de experiência a sociedade conseguiu absorver a mensagem que esta Declaração tenta nos passar?
Depois do legado negativo deixado pela Segunda Guerra Mundial, a humanidade tomou consciência da necessidade de construir uma nova ordem mundial empenhada na sustentabilidade da Paz e na centralidade da tutela e promoção da dignidade da pessoa humana.
No âmbito internacional, não há de se falar em uma Declaração que nascida dentro da necessidade trazida pela sociedade que simplesmente fique pairando no ar. Ela forte, é soberana, respeitada e também uma idosa.
A Declaração serviu e serve de base a muitas constituições, há diversos países, basta darmos uma passadinha nos primeiros artigos da nossa Carta Magna.
Quando a Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 pensou na Declaração Universal dos Direitos Humanos, a proclamou como sendo: “... o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação por promover o respeito a esses direitos e liberdades... ”
Para um país como o nosso que convivemos em ilhas primitivas, medievais, modernas e pós modernas, educação é relevante, pois educação é tema nevrálgico.