2° Resenha

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – CCT
CURSO DE GEOGRAFIA BACHARELADO
DISCIPLINA DE CARTOGRAFIA
PROFESSOR: EDSON MINARETE PACHECO DE MESQUITA
Cicero Anderson Alves de Lima¹
RESENHA: O PROBLEMA DA ESCALA
Iná Elias de Castro²
A Escala é uma fração que indica a relação entre as medidas do real e aquelas da sua representação gráfica. Na geografia, o raciocínio analógico entre as escalas cartográficas e geográficas dificultou na problematização do conceito, uma vez que a primeira satisfaz plenamente ás necessidades empíricas da segunda. A discussão que segue no texto está divida em três: a primeira apresenta, a partir da própria geografia, as dificuldades que o raciocínio analógico entre a escala cartográfica e geográfica estabeleceu na utilização do conceito para abordar a complexidade dos fenômenos espaciais e as tentativas de ir além dessas limitações.
Um dos principais problemas destacados na escala geográfica é a do tamanho, que na realidade é intrínseco á analise espacial e os recortes escolhidos são aqueles dos fenômenos que são privilegiados por ela. Na Geografia humana os recortes têm sido o lugar (e seus diversos desdobramentos – cidade, bairro, rua aldeia etc.). Na geografia física esses recortes não são necessários, como, por exemplo, na geomorfologia são aqueles das ordens de grandeza espaço-temporal diferenciados para os fenômenos a serem estudados. Portanto, tão importante como saber que as coisas mudam com o tamanho, é saber exatamente o que muda e como. A escala é a medida da superfície terrestre em termos cartográficos, porém, em termos geográficos há um pensamento mais conceituado e metodológico que expõe os fenômenos de cada local em torno da escala existente no mapa geográfico.
Na segunda parte é ilustrada a escala como problema epistemológico. A escala é bastante usada para designar uma relação de proporção entre objetos (ou superfícies) e sua representação em mapas, maquetes e desenhos, e indica o