1989
Quando decidiu se libertar do estilo musical que a consagrou, o Country, e apostar no gênero POP, Taylor levantou dúvidas se conseguiria migrar seu público de um gênero a outro. Mas, se pensarmos bem, esta questão nunca foi sólida. Taylor sempre teve uma pegada POP. A princípio, em “Speak Now”, bem leve, depois, com o “Red”, ficou mais evidente por onde a cantora pretendia caminhar. É só ouvir “I knew you were trouble” ou “We Are Never Ever Getting Back Together” e perceber a veia pop da cantora.
Passada as especulações sobre o lançamento, Taylor nos presenteou com o “1989”, um álbum que reflete, ao máximo, o que ela é de verdade. Visualmente, o álbum é bastante interessante, já que apresenta uma pegada vintage e mostra uma Taylor mais íntima. Funciona! As polaróides que acompanham o álbum físico dão um charme a mais no produto e revelam uma artista que se importa com os fãs a ponto de compartilhar fotos pessoais com eles. Achamos genial!
O primeiro trabalho do disco é “Shake it off”. Em uma primeira audição a música não empolga e pode parecer até irritante. Mas, é quando você resolve dar outra chance, afinal estamos falando de Taylor Swift, responsável por diversos chicletes que colam na nossa cabeça. “Shake it off” tem o que chamamos de efeito grower: você vai gostar um pouco mais cada vez que ouvir, até não resistir e começar a dançar quando tocá-la na balada. É compreensível que Taylor tenha escolhido essa música como lead-single. Afinal, se o álbum se trata sobre sua vida, nada como reclamar do ex-boysfriends, né?!
“Não tenho nada no meu cérebro/ É isso que as pessoas dizem/ Eu namoro muitos caras/ Mas não consigo fazê-los ficar comigo/ Pelo menos é o que as pessoas dizem”.