Republica Pernambucana de 1817, na própria Independência em 1822, na Confederação do Equador em 1824, na Revolução Farroupilha de 1835 e inúmeros outros conflitos e rebeliões sufocados primeiro pela coroa portuguesa e,depois, pelo Império brasileiro. Segundo esse ponto de vista, a Monarquia teria sido uma solução apenas temporária, imposta pelas elites brasileiras sobre a vontade da nação em nome da defesa dos seus interesses pessoais ou de classe. A República seria, portanto, uma etapa inevitável do processo histórico nacional,apenas adiada por circunstâncias de cada momento a proclamação da República foi resultado mais do esgotamento da Monarquia do que do vigor dos ideais e da campanha republicanos. “A República foi o resultado lógico da decomposição do regime monárquico”, afirmou o historiador pernambucano Oliveira Lima Durante 67 anos, O Império brasileiro funcionou como um gigante de pés de barro. Os salões do Império procuravam imitar o ambiente e os hábitos de Viena, Versalhes e Madri, mas amoldura real compunha-se de pobreza e ignorância 1888, com a assinatura da Lei Áurea, que abolia a escravidão no país. Os barões do café do Vale do Paraíba, que dependiam da mão de obra cativa, se sentiram traídos pela coroa. Se dependesse deles, a escravidão continuaria por mais alguns anos. Em caso de abolição, sustentavam que os proprietários deveriam ser indenizados pelo Estado. E isso não aconteceu. Como resultado, a Lei Áurea deu mais combustível à campanha republicana.o Império brasileiro caiu inerte, incapaz de mobilizar forças e reagir contra o golpe liderado por Deodoro. Apesar de todas as evidências de uma conspiração em andamento, o imperador Pedro II permaneceu em Petrópolis até a tarde de 15 de novembro, Na manhã de 15 de novembro, para surpresa geral, um Deodoro transfigurado