Resumo do livro: NOVAIS, Fernando Antonio. Portugal e Brasil Na Crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808). 5°Edição. São Paulo, 1985: Hucitec, 1989.

Resumo do livro:
NOVAIS, Fernando Antonio. Portugal e Brasil Na Crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808). 5°Edição. São Paulo, 1985: Hucitec, 1989.

No livro o autor apresenta o sistema de colonização como uma consequência do Antigo regime e da expansão comercial da Europa. O modelo mercantilista de Portugal na colonização do Brasil, e o tema central do livro. Onde esse sistema de colonização é o conjunto das relações ente as colônias e as metrópoles, que organiza a sociedade vigente, a distribuição de terras e os modos de produção.
Para o autor o sistema colonial nos séculos XVI-XVIII ouve diferentes modelos de relações das metrópoles com as colônias, mas com algumas características presentes em todos os modelos, como a legislação Ultramarina, e as políticas administrativas de comércio e vinculação.
A colonização mercantilista tem como função das colônias, na economia das metrópoles europeias, o papel de desenvolver o comercio mercantil visando o lucro das metrópoles e o enriquecimento destas. As colônias dentro desse sistema são um dos fatores essenciais para o desenvolvimento econômico das metrópoles. Sendo que estas devem fornecer a maior parte dos artigos que esta precisa; para os produtos da metrópole dar um mercado maior; e empregar um maior numero de trabalhadores manufatureiros da metrópole, tais como artesões, alfaiates, marinheiros.

As colônias, devem primeiro, dar à metrópole um maior mercado para seus produtos; segundo, dar ocupação a um maior número dos seus (da metrópole) manufatureiros, artesãos e marinheiros; terceiro, fornecer-lhe uma maior quantidade dos seus artigos de que precisa. Em outras palavras, as colônias se deviam constituir em fator essencial do desenvolvimento econômico da metrópole. (Isso tudo na teoria)
Na história real, a colonização europeia na época moderna oferece toda uma gama de situações, que se afastam ou se aproximam desse esquema. Para entender o Mercantilismo, temos como ponto de partida, a