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Nessa altura, indígenas atribuem-lhes poderes sobrenaturais, tratando-os com honra e veneração. Esta era uma sociedade totalmente diferente das sociedades européias. Guacanagarix, o chefe que hospedou Colombo e os seus homens, tratou-os de forma cortês e concedeu-lhes os seus desejos.
Uma vez que se fundou a colônia, uma série de primazias tomaram lugar em Hispaniola, ou "A Espanhola" como chamaram-na os espanhóis. Sucederam-se a fundação da primeira Igreja, a primeira universidade, o primeiro hospital, o primeiro engenho açucareiro e, como era de se esperar, os primeiros abusos e os primeiros descumprimentos de tratados com os nativos.
Durante o século XVI, La Española gozou de boa posição econômica e social, porém desde o fim deste século e a partir da conquista de "Terra Firme" (as grandes massas territoriais da América do Norte e América do Sul), a ilha foi caindo no esquecimento e relegada a um segundo plano, entrando cada vez mais na pobreza. Também influiu em sua situação o ataque de corsários ingleses que destruíram grande parte das cidades e populações estabelecidas nesse momento.
Tão logo a declaração de independência do Haiti, em 1804, vários governantes haitianos trataram de unificar a ilha, o que lograram no ano de 1822, apenas semanas depois de que a parte oriental da ilha adquirira a independência da Espanha. A este breve período de autonomia chamou-se "Independência Efémera".
No ano de 1844, se inicia a gestão independentista, preconizada por Juan Pablo Duarte, um jovem de posição acomodada que havia estudado na França e com ideais nacionalistas; e dirigida por Francisco del Rosario Sánchez e Pedro Santana. A independência aconteceu em 27 de fevereiro daquele