ética Nietzsche

EVANGELHO DESENCARNADO: NIETZSCHE VERSUS PLATÃO Eu acompanho a ideia de Claudio Bollini,1 escritor prolífero, quando diz que somos filhos de nossa cultura e, por conseguinte, nosso modo de ver, entender e sentir a realidade é profundamente influenciado pelos valores e desvalores herdados de uma tradição de séculos de pensamento ocidental. Nietzsche é extremamente crítico à história da filosofia. Ele é um pensador do século XIX. Este século é marcado por uma euforia moderna. A euforia pela

ÉTICA E MORAL INTRODUÇÃO Os gregos tinham duas palavras muito parecidas, na grafia e na pronúncia, para designar realidades também relacionadas. Eles usavam:  (pronunciamos êtos) = para designar "costume”.  (pronunciamos étos) = para designar a índole, no sentido de caráter e temperamento natural da pessoa. Evidentemente, num ato concreto de uma pessoa determinada os sentidos das duas palavras estão unidos. Um exemplo: no ato do cidadão grego de partir, com seus iguais, para…

Disciplina: Ética e responsabilidade Social Resenha: A genealogia da malandragem PAULO HENRIQUE Caruaru, 2014 Os brasileiros costumam relacionar a corrupção apenas aos políticos, porém os atos corruptos são executados cotidianamente por grande parte dos brasileiros que criticam os corruptos, através do ‘’jeitinho brasileiro’’, da ‘’malandragem’’, e do ‘’jogo de cintura’’, características estas que já estão enraizadas na cultura brasileira, burlando a ética…

Resenhas: Livro UMA NOVA AGENDA PARA A ARQUITETURA CAP 8: Agendas éticas e políticas • Comunitarismo e emotivismo: duas visões antagônicas sobre ética e arquitetura • A função ética da arquitetura Brasília – DF, 15 de abril de 2013 Resenha: CAP 8: Agendas éticas e políticas Comunitarismo e emotivismo: duas visões antagônicas

intelecto cognoscente, mas da vontade, não havendo verdades contraditórias entre filosofia e revelação cristã. Para Blaise Pascal (1623-1662), a razão não é suficiente a si mesma, ela tem limites, e Pascal reconhece esses limites. Estabelece que a ética, a vida social e a religião é que definem o mundo humano real e esse mundo real em grande parte foge das possibilidades da razão. Em antítese a Descartes - “Penso, logo existo”, Pascal criou o “Creio, logo existo”. Para ele a razão não…

..................... 10 1.4 A INFLUÊNCIA DE SCHOPENHAUER NA OBRA O NASCIMENTO DA TRAGÉDIA ........ 11 2 A ORIGEM DA CRÍTICA AO CRISTIANISMO EM NIETZSCHE ........................... 12 2.1 CONTEXTO HISTÓRICO DAS IGREJAS.............................................................................. 12 2.2 A INFLUÊNCIA DO CRISTIANISMO NA PESSOA DE NIETZSCHE ........................................ 13 2.3 A ORIGEM DA CRÍTICA NIETZSCHEANA À MORAL CRISTÃ…

religião, buscando salvação dos medos que impedem o homem de chegar à vida virtuosa, através da razão (e não pela fé) e por si mesmo (em vez de um Deus). Estabelecendo três dimensões para a filosofia, a inteligência (theórica), a sede de justiça (ética) e a busca da salvação (sabedoria), o autor analisa a construção do pensamento humano desde a filosofia grega, de tradição estoica, até a filosofia contemporânea, apresentando, no final, seu programa filosófico para a salvação.…

I – CONTEXTO 1.1 CONTEXTO HISTÓRICO A vida de Nietzsche abrange a segunda metade do século XIX (1844 a 1900), um período confuso e agitado onde se entrecruzam diversos movimentos de transformações políticas, sociais e econômicas, entre os que podemos mencionar, o processo de industrialização, o surgimento de um novo tipo de capitalismo m 1870, a corrente nacionalista e liberal e os movimentos trabalhistas, marcados pela luta entre a burguesia e o proletariado. O século XIX é…

Nietzsche recuperou dos gregos a oposição entre Apolo e Dioniso: pai das artes plásticas o primeiro, da arte musical o segundo. Estas divindades personificavam dois instintos que, antes de se exprimirem na arte, se manifestavam naturalmente no homem, um no sonho, outro na embriaguez. É o instinto apolíneo, incarnado em Homero, que cria o mundo de sonho e de beleza dos deuses olímpicos. Este mundo não deve, no entanto, levar a acreditar num pretensa serenidade grega. Os gregos tinham,…

FACULDADES SANTO AGOSTINHO - FADISA TRABALHO DE FILOSOFIA Leitura crítica do Capítulo 11: Weber, Nietzsche e o Holocausto: rumo ao desencanto com a modernidade. Subtópicos I e II. MORRISON, Wayne. Filosofia do Direito: dos gregos ao pós-modernismo. São Paulo: Martins Fontes, 2006. Acadêmico: Wesley Ferreira Souza Turma: 2M1A - Matutino - 28/05/14 Prof. Wendell Lessa Vilela Xavier A comparação entre o homem simples, “camponês”, satisfeito com o que a vida lhe…