WEBER E NIETZSCHE
TRABALHO DE FILOSOFIA
Leitura crítica do Capítulo 11: Weber, Nietzsche e o Holocausto: rumo ao desencanto com a modernidade. Subtópicos I e II.
MORRISON, Wayne. Filosofia do Direito: dos gregos ao pós-modernismo. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
Acadêmico: Wesley Ferreira Souza
Turma: 2M1A - Matutino - 28/05/14
Prof. Wendell Lessa Vilela Xavier
A comparação entre o homem simples, “camponês”, satisfeito com o que a vida lhe ofereceu, e o homem civilizado, “cansado da vida”, mas, “não saciado” dela, dá o tom à introdução de MORRISON, pontuando a falta de sentido da morte, contrapondo-se com a “vida civilizada” e o que ela oferece em sua “progressividade”. Contudo, parece apoiar a ideia de que também esta, a vida, não tem sentido, uma vez que seu aproveitamento é ínfimo face às diversas possibilidades que ela cria e recria em si mesma. Enquanto Marx prevê a emancipação do homem, Weber não vê solução para as contradições da vida moderna e como remédio para esse “mal”, remete-nos à racionalidade, na qual o homem civilizado recebe as “chaves do conhecimento”. Ao contrário de Marx, Weber afirma que a força motriz da modernidade é a racionalidade e não o capitalismo. Este seria apenas um teatro enquanto aquela seria a essência da modernidade.
A racionalização se dá pelo controle do mundo através do cálculo; a sistematização do significado e do valor; e a existência cotidiana de acordo com regras. O surgimento da racionalidade “está estreitamente ligado ao desenvolvimento do capitalismo enquanto modo de vida econômica e social, bem como ao desenvolvimento do Estado-nação” (MORRISON, 2006:327). O poder do Estado não é garantido pela coerção, embora esta seja fundamental a existência daquele. A mera submissão a um comando pode dever-se ao hábito; ou à crença na legitimidade do comando; ou a considerações de conveniência. Weber aponta três tipos ideais de autoridade: autoridade tradicional; autoridade carismática; e