Weber e Nietzsche
Acadêmica: Thallita Nobre Braulino
1° Período “B”- Noturno
Segundo Weber o Estado é uma relação de homens que dominam seus iguais, relação essa mantida por meio da violência legítima (considerada legítima). Assim, o Estado é um aparelho administrativo e político que detém o monopólio da violência legítima dentro de um determinado território, a partir da crença dos indivíduos.
Citando uma frase de Trotski: “Todo Estado se baseia na força”, Weber fundamenta que se não existisse nenhuma instituição social que conhecesse o uso da violência, o conceito de Estado seria eliminado e se instalaria a anarquia. A força e a violência não são os únicos instrumentos de que se vale o Estado, entretanto, é o seu instrumento específico. A relação entre Estado e violência é especialmente íntima. O direito de usar a força física só é atribuído a outras instituições ou indivíduos na medida em que o Estado assim o permita. O Estado é tido como a única fonte do “direito” de recorrer à violência.
O Estado Moderno se baseia em uma forma específica de dominação, uma associação compulsória que organiza a dominação. Weber salienta que para manter a autoridade política, o poder baseado exclusivamente na força física é tanto instável como ineficaz. É importante obter a dominação legítima.
Para Nietzsche, o conhecimento funcionaria como um instrumento de poder seria uma forma de moldarmos a realidade e formar a nós mesmos e a nossas estruturas sociais num processo contínuo de destruição e reconstrução.
A legitimação do mais forte no poder, se daria pela racionalização do fundamento valorativo da moral, deslocando-se o foco desta dos bons costumes, para a análise crítica dos objetivos da norma moral: racionalidade, pelo maior aprimoramento de todos como grupo e como indivíduos.
Assim, o conhecimento trata-se de um modo de poder no qual o indivíduo tem condições de realizar-se, impondo ordem à multiplicidade do eu e do mundo e tornando-se controláveis e