Professora de Matemática
A relevância da separação entre o pensamento científico weberiano e o pensamento filosófico nietzschiano melhor se define quando se trata da oposição entre uma concepção racionalista e uma concepção transracionalista de conhecimento. Essa distinção estabelece uma barreira definitiva entre Weber e Nietzsche quanto ao tema do conhecimento, para além de uma mera divisão de funções entre ciência e filosofia, a qual poderia sugerir, inclusive, uma complementaridade entre os autores, quando o que se vê, ao se examinar mais profundamente cada pensamento, é um forte estranhamento. Esta pode, então, ser mais bem denominada como a diferenciação entre a racionalidade teórica weberiana e a transracionalidade vital nietzschiana. A relevância da separação entre o pensamento científico weberiano e o pensamento filosófico nietzschiano melhor se define quando se trata da oposição entre uma concepção racionalista e uma concepção transracionalista de conhecimento. Essa distinção estabelece uma barreira definitiva entre Weber e Nietzsche quanto ao tema do conhecimento, para além de uma mera divisão de funções entre ciência e filosofia, a qual poderia sugerir, inclusive, uma complementaridade entre os autores, quando o que se vê, ao se examinar mais profundamente cada pensamento, é um forte estranhamento. Esta pode, então, ser melhor denominada como a diferenciação entre a racionalidade teórica weberiana e a transracionalidade vital nietzschiana. Estritamente no que diz respeito às questões relativas ao conhecimento, pode-se sintetizar a diferença nos seguintes termos: enquanto a racionalidade teórica designa a busca do “conhecimento válido” e prescreve, para tal, o uso rigoroso de recursos lógicos formais (conceitos e juízos causais) voltados para a explicação e evidência empírica, a transracionalidade vital, por sua vez, designa a busca de um “conhecimento ativo” e prescreve, para tal, o uso expressivo de recursos estilísticos (tropos, adjetivos,