Violencia Estatal

Sumário: 1. Monopólio de violência legal 2. Legitimidade do poder 3. O papel do direito no processo de legitimação do poder político. Legitimidade formal e material 4. Crise de legitimidade 5. Pluralismo jurídico: 5.1. Definição e critérios do pluralismo jurídico; 5.2. Teorias do pluralismo jurídico: 5.2.1. Teorias tradicionais do pluralismo jurídico; 5.2.2. Teorias modernas do pluralismo jurídico; 5.3. Crítica do pluralismo jurídico. 1. MONOPÓLIO DE VIOLÊNCIA LEGAL …

Estado é “uma relação de homens que dominam seus iguais, mantida pela violência legítima (isto é, considerada legítima)”. Assim, na conceituação de Weber, o Estado é um aparato administrativo e político que detém o monopólio da violência legítima dentro de um determinado território, a partir da crença dos indivíduos em sua legitimidade. Dois pontos são fundamentais na descrição do autor. Primeiramente, o monopólio estatal da violência legítima não significa que apenas o Estado fará…

característicos. O que há em comum é que todos eles detêm o monopólio legítimo da violência, conforme teorizou Weber", explica o professor Florenzano. Segundo o historiador, não haveria um consenso sobre o momento inaugural do Estado. "A documentação que temos a partir de uma determinada época é muito nebulosa e indireta. O que sabemos é que os romanos, os chineses e os egípcios, dentre outros, já tinham criado formas estatais bastante sofisticadas. Antes disso, o que havia era uma…

característicos. O que há em comum é que todos eles detêm o monopólio legítimo da violência, conforme teorizou Weber", explica o professor Florenzano. Segundo o historiador, não haveria um consenso sobre o momento inaugural do Estado. "A documentação que temos a partir de uma determinada época é muito nebulosa e indireta. O que sabemos é que os romanos, os chineses e os egípcios, dentre outros, já tinham criado formas estatais bastante sofisticadas. Antes disso, o que havia era uma…

força utilizada por Weber para caracterizar o Estado. Na abordagem compreensiva de monopólio estatal da força/violência, apresentada pelo autor alemão Max Weber. O termo legitimidade é explicitamente empregado por ele ao referir-se ao monopólio estatal da violência, embora o direito (positivado), segundo a compreensão do autor, se apresente como um elemento primordial para legitimação do poder estatal. Tomando como referência o século XX, Max Weber destacou-se em seus vários estudos…

o Estado é um aparato administrativo e político que detém o monopólio da violência legítima dentro de um determinado território, a partir da crença dos indivíduos em sua legitimidade. Dois pontos são fundamentais na descrição do autor. Primeiramente, o monopólio estatal da violência legítima não significa que apenas o Estado fará uso da força, pois indivíduos e organizações civis poderão eventualmente fazer uso da violência física. Entretanto, apenas o Estado é autorizado pela sociedade…

Objetivo: demonstrar que o aumento da violência no Brasil esta relacionado ao desinteresse do poder público em relação à exclusão social e ao crime organizado. Introdução: Negligencia estatal -> exclusão social -> crime organizado -> poder paralelo (insegurança no sentido do Estado prover) O crescente surto de violência no Brasil está fundamentado no descaso estatal frente `a exclusão…

potenciais – violência. Narrativas que visam explicar motivos da ação, assim como avaliações morais de condutas e fenômenos da vida cotidiana nas grandes cidades, fundamentam-se nessa expressões para serem aceitas e compreendidas. Isso permite tomar a violência urbana como uma representação coletiva, categoria de senso comum constitutiva de uma ”forma de vida”. Nesse sentido, ela não pode ser corrigida nem falsificada – mas pode ser objeto de critica racional. A representação da…

Faculdades de Campinas Curso de Relações Internacionais A violência no Rio de Janeiro e a proposta de Pacificação CATARINA RODRIGUES DULEBA Campinas, 10 de novembro de 2011. Sumário De “cidade maravilhosa” à “cidade violenta” 3 “Cidade em guerra” 5 Os jovens e o crime organizado 5 A proposta da Pacificação 6 Referências 9 De “cidade maravilhosa” à “cidade violenta” Conhecido por sua beleza natural e pela cortesia de seu povo

interpretação da criminalidade contemporânea no Brasil urbano Luiz Antonio Machado da Silva Professor do Departamento de Sociologia do IUPERJ/UCAM e IFCS/UFRJ Palavras-chave: sociabilidade violenta, crime comum violento, violência urbana como representação social. A violência se liberou de qualquer fundamento ideológico. Hans M. Enzensberger (...) o historiador de costumes obedece a leis mais duras do que as que regem o historiador de fatos; aquele deve tornar tudo…